Por Samuel Gonçalves da Silva
Planejamento e a Estratégia
Antes de entrarmos efetivamente no assunto “Planejamento Estratégico”, devemos verificar o significado de algumas palavras:
– Planejamento: ato de projetar um trabalho, serviço ou mais complexo empreendimento. Determinação dos objetivos ou metas de um empreendimento, como também da coordenação de meios e recursos para atingi-los.
– Estratégia: do grego “strategia” significa a arte de conceber operações de guerra em planos de conjunto. Arte de dirigir coisas complexas.
– Administração: do latim “administratione” significa ato de administrar, direção de estabelecimento, estudo dos fatos e princípios da arte de administrar.
– Ambiente: do latim “ambiente” significa o que envolve os corpos por todos os lados, área extensa ou local com muitos usuários conectados por várias redes.
Todos as palavras citadas acima se tornam conceitos relativos ao Planejamento Estratégico (PE) e segundo Kotler, “O Planejamento Estratégico é uma metodologia gerencial que permite estabelecer a direção a ser seguida pela Organização, visando maior grau de interação com o ambiente”.
O texto a seguir será desenvolvido com base nos conceitos expostos anteriormente e também na vivência empresarial do redator.
Atualmente existe uma grande confusão com relação ao conceito objetivado para esse texto. Muitos confundem Planejamento Estratégico com Orçamento, Plano Financeiro, Plano de Marketing e até mesmo Planejamento a Longo Prazo.
É fundamental separar o “joio do trigo”; o orçamento, plano financeiro, de marketing são plano táticos e estão relacionados aos departamentos da empresa portanto, compreendem o ambiente interno.
Isso não quer dizer que não são importantes, porém, sem o PE as empresas se tornam Boings no piloto automático; no meio de uma tempestade continuam no mesmo trajeto.
Vejamos o seguinte: o tempo investido na criação de orçamento, plano financeiro e plano de marketing são muito grandes, porém, trabalham no geral com extrapolação de informações, ou seja, com base no realizado historicamente se cria uma projeção de futuro e não sobra tempo para o Planejamento Estratégico.
O PE vem para complementar esse cenário de planos táticos, pois permite a criação de ferramentas que municiem a gestão de informações para a tomada de decisões, reagindo rapidamente as mudanças de mercado.
O diagnóstico estratégico é o norteador do PE, ou seja, funciona como um “radar digital” ligado 24 horas por dia e que oferece subsídios nessa tomada de decisões.
Devemos lembrar que a análise SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities e Threats – pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças) é uma grande aliada ao PE.
Saber utilizar os instrumentos do PE de forma coerente pode ser uma excelente arma competitiva porque permite muitas vezes a antecipação frente a concorrência e a superação de momentos de ameaças com maior tranquilidade.
Estamos falando de analisar o ambiente, pois toda empresa está em constante conexão com ele.
Pode-se dividir esse ambiente organizacional em dois grupos: o macroambiente ou ambiente geral e o microambiente.
Macroambiente – aborda questões socioculturais, legais, políticos/governamentais, econômicos, tecnológicos (externo ao segmento de negócio da empresa).
Microambiente – trata as questões internas como forças competitivas; rivalidade entre vendedores concorrentes, entrada de novos concorrentes, poder de barganha dos fornecedores, o poder de barganha dos compradores (interno ao segmento de negócio da empresa).
Olhar o todo fortalece a empresa e permite com que ela passe por momentos difíceis com maior tranqüilidade, faz com que a empresa seja mais ativa com relação ao mercado e, principalmente, mais ágil com relação as mudanças que ocorrem diariamente.
Cada dia que passa a expertise em Planejamento Estratégico é mais valorizada, pois mais que dar um “rumo ao barco” o PE é manter o leme vigiado e corrigir o percurso sempre que necessário.
Caso queira saber um pouco mais sobre o assunto, entre em contato conosco que poderemos montar uma palestra personalizada para sua empresa.